Novo atacante do Bahia não marca gol há 15 meses

itaberabaalerta | 06:56 | 0 comentários

[caption id="attachment_249" align="aligncenter" width="300"] Assessoria do Esporte Clube Bahia / Divulgação[/caption]

Problema crítico do Bahia na Série A, o ataque, pior da competição (ao lado da Portuguesa) com 12 gols em 15 partidas, ganhou um novo reforço. Na última quinta-feira, a diretoria do tricolor apresentou Claudio Pitbull.

Aos 30 anos, o gaúcho de Porto Alegre estava no Manisaspor, da Turquia. Apesar de, em seu discurso, mostrar bastante otimismo, o recente retrospecto do artilheiro do Grêmio da Série A em 2004 (19 gols), não é nada animador.

A última vez que o atacante balançou às redes adversárias foi há quase 15 meses: dia 14 de maio de 2011. Atuando pelo Vitória de Setúbal, de Portugal, Pitbull foi o autor de um dos três tentos no triunfo sobre o Portimonense (3 a 1) pelo Campeonato Português. Nesta mesma temporada 2010/2011, antes de se transferir para o futebol turco, acabou artilheiro do time lusitano com 11 gols.

O atacante, que assinou contrato até dezembro de 2013, atribui à falta de oportunidade para o incomodo jejum. "Infelizmente não joguei muito, não tive chance. Confio em mim, acho que ninguém desaprende a jogar da noite para o dia. Vou superar isso aqui no Bahia, pode ter certeza", ressaltou.

Par ou ímpar - De quebra, prometeu honrar a alcunha de "Pitbull" que ganhou do técnico Antônio Lopes, quando então atuava no Grêmio em 2000. "Ele dizia que eu não perdia a bola e brigava muito nos treinos. Ficou a marca. Acho que, dentro de campo, tudo deve ser feito com muita luta. Sou muito guerreiro. Não gosto de perder nem no par ou ímpar. Venho para somar, ajudar o grupo e colocar o Bahia lá em cima na tabela", disse.

Foi o tricolor gaúcho que projetou o atacante. Artilheiro do time na Série A de 2004, o então jovem de 22 anos foi negociado para o Porto, de Portugal. A ida ao futebol europeu, porém, teve lá seus problemas. "Na época, o Porto foi campeão nacional, da Liga dos Campeões e do Mundo. Não tive espaço. Aí, volta e meia, era emprestado. Não tinha sequência nos clubes", relembra.

A peregrinação rendeu passagens por sete times. Entre eles, o Santos e Fluminense. Agora, no Bahia, o atacante espera se fixar e reeditar uma antiga parceria. "Do elenco, conheço o Neto e o Fabinho, da minha passagem pelo Santos, além do Souza. Formei dupla de atacante com ele na Seleção Sub-20 em 2000. Quero reeditar essa parceria. Gol não faltará".

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