130 planos de saúde suspensos

itaberabaalerta | 22:49 | 0 comentários

imagesA ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) suspendeu por três meses a comercialização de 225 planos de saúde, de 28 operadoras, a partir desta segunda-feira, dia 14. Deste total, 13 operadoras e 130 planos são comercializados no estado de São Paulo.





As empresas foram punidas por descumprirem os prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias. Em situações de urgência e emergência, o atendimento deve ser imediato. Consultas com pediatras, clínicos, ginecologistas, obstetras e cirurgiões gerais devem ser marcadas em até sete dias. Consultas com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas têm prazo de 10 dias. Atendimento nas demais especialidades devem ser feitos em até 14 dias.


Durante o período da suspensão as operadoras não poderão aceitar novos clientes, mas quem está no plano não será prejudicado. Somados, esses planos têm 1,9 milhão de beneficiários no país, que representam 4% do total de clientes do setor. Esta foi a terceira vez que o governo aplicou a sanção. Em outubro, 301 planos de saúde haviam tido comercialização suspensa. Em junho do ano passado, foram 268 convênios.


“Esse é um monitoramento feito pelo Ministério da Saúde para cumprimento do prazo de atendimento. As operadoras têm prazo para marcar consulta, fazer exames, cirurgias e internações. Se não cumprem esse prazo, não podem vender para mais pessoas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


O monitoramento da qualidade é feito com a ajuda dos clientes. Por isso, é importante relatar à ANS quando a empresa não cumpre os prazos.


A Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) voltou a contestar a metodologia da avaliação da ANS.


“Não é justo nem adequado. Defendemos a tese de que a ANS deveria adotar uma nota mínima, como acontece em vários programas de avaliação, com a qual se estabeleceria um parâmetro fixo, de conhecimento prévio das operadoras e de todos os envolvidos”, informou em nota. A entidade estuda levar o caso à Justiça

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