Municípios acionam a Defesa Civil do Estado (CORDEC) por causa das chuvas.

A Defesa Civil do Estado chama atenção dos gestores para o crescimento urbano desordenado dos seus municípios, que é um dos motivos dos transtornos em épocas de chuvas. Gerando problemas como enchentes, desmoronamentos, alagamentos, entre outros danos que podem até causar fatalidades. Deve-se considerar também a impermeabilização exacerbada do solo, o desmatamento de encostas em regiões próximas ao leito natural dos rios e as constantes movimentações de terra que contribuem para o assoreamento destes.

Conforme salientou o coordenador da Defesa Civil Estadual, Salvador Brito, em visita ao município de Iaçú: “É fundamental que, no planejamento para o desenvolvimento urbano, os municípios incluam a criação de uma Defesa Civil Municipal, que é o órgão responsável pela proteção e prevenção de riscos no município. A partir do momento que o município possuir agentes de Defesa Civil preparados será possível minimizar o impacto desses eventos, agilizar o atendimento de socorro às vitimas ou até solicitar apoio da maneira mais adequada. O mapeamento das áreas de risco por exemplo, é uma ação da Defesa Civil que evita o uso inapropriado dessas áreas para a construção. Inclusive o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil disponibiliza muitos recursos para obras de prevenção que acabam retornando aos cofres públicos por falta de projetos, ou seja, mais um motivo para que os municípios estruturem seus órgãos de Defesas Civis.”

Embora os municípios tenham responsabilidades, a população também deve fazer a sua parte, como por exemplo, evitar jogar lixo nos bueiros (boca de lobo) ou no córrego, para não obstruir a passagem da água, não construir casas próximas a córregos que possam inundar, ou em cima e embaixo de barrancos que possam deslizar.